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quinta-feira, junho 22, 2006

Ejaculação feminina existe?

A ejaculação feminina está longe de ser um consenso entre os especialistas em sexualidade. Ela continua sendo considerada apenas mais um dos muitos mitos sexuais, que ganharam força de verdade absoluta e o uso do termo ejaculação feminina continua sendo muito questionável.

Alguns afirmam que o fenômeno não existe, explicando que a mulher não tem estrutura anatômica para ejacular igual ao homem, como próstata, vesícula seminal e canal espermático. Eles afirmam que o fato ocorre porque algumas têm lubrificação vaginal abundante e, quando chegam ao orgasmo, expulsam esses líquidos lubrificantes e ejaculação não seria a melhor palavra para definir tal acontecimento.

Mas, pelo menos um deles, o médico alemão Ernst Grafenberg, descobridor do ponto G, chegou à conclusão de que uma coisa é bem diferente da outra. Em 1950, ele constatou o seguinte em seu trabalho sobre o papel da uretra no orgasmo feminino: "Essa expulsão convulsiva de fluidos ocorre sempre no apogeu do orgasmo e simultaneamente a ele... As profusas secreções que saem com o orgasmo não têm um objetivo lubrificador, pois nesse caso seriam produzidas no início do coito, e não no auge..."

Longe de toda polêmica científica, algumas mulheres dizem ter ficado surpresas ao perceber que encharcaram a cama e, muitas vezes, envergonhadas, por acreditar que fizeram xixi involuntariamente. Já foi comprovado que o fluido expelido na ejaculação feminina nada tem a ver com urina. Descrito como um líquido claro, às vezes leitoso, ralo e geralmente inodoro, ele não tem a mesma cor e o cheiro da urina. Para acabar definitivamente com as dúvidas, na década de 80, uma equipe de pesquisadores americanos colheu amostras de material ejaculado. Depois de fazer análises químicas, o grupo comprovou as diferenças de composição entre os dois líquidos.

Então, o que seria o líquido expelido por mulheres que afirmam ter tido essa experiência?

Acredita-se que o que sai, supostamente, é um líquido produzido por glândulas parauretrais, que ficam ao lado da uretra e não são visíveis.

Segundo o psicólogo, psicanalista e orientador sexual Cássio dos Reis, o fenômeno nada mais é do que o acumulo de líquido lubrificante que pressionado pode sair em tamanha quantidade de maneira a ser confundido com ejaculação. "Tal fenômeno é experimentado por um número muito reduzido de mulheres, mas suficientes para especulações de que a ejaculação feminina seria um fenômeno idealizado e possível de ser experimentado por todas. O que definitivamente não é verdade", afirma. Ele lembra ainda o embaraço que essa situação pode trazer às mulheres já que a experiência nem sempre é bem vista por seus companheiros, que muitas vezes são pegos de surpresa pela quantidade de líquido lubrificante, podendo inclusive se transformar numa ocasião constrangedora. "Cabe as mulheres portadoras desta variável deixar claro ao parceiro sua capacidade de lubrificação para que a mesma possa estar à vontade, e possa desfrutar de todas as variáveis sexuais, sentindo com liberdade sua manifestação de excitamento e gozo."

Mas, há pesquisadores que apontam diferenças entre essa "ejaculação" e o excesso de lubrificação. Para eles, este líquido tem outra origem, pois ele não aparece desde o começo da relação: é expelido somente na hora do orgasmo.

Os descrentes da "ejaculação feminina" também têm teorias que derrubam essa questão. Eles afirmam que o lubrificante acaba expelido em maior quantidade devido às contrações que a mulher tem quando atinge o orgasmo.

Mas os defensores da teoria não deixam por menos, e explicam que o líquido seria produzido por glândulas rudimentares (ao lado da uretra) que seriam vestígios da próstata (glândula masculina responsável por boa parte dos líquidos presentes no esperma). Essas glândulas, em algumas mulheres, teriam uma forma anatômica especial que permitiria uma contração mais intensa no momento do orgasmo e faria com que o líquido produzido por elas saísse com pressão, como nos jatos da ejaculação do homem.

Independente de toda a discussão, só há apenas um ponto que todos os cientistas concordam: não são todas as mulheres que têm esse tipo de experiência. De acordo com relatos, esse fenômeno é geralmente observado em mulheres que têm múltiplos orgasmos ou aquelas que atingem o clímax através da estimulação vaginal. Já que somente 10% das mulheres atingem os orgasmos múltiplos, um grupo realmente restrito passa por essa experiência. Então, o mais importante é explorar sua sexualidade ao máximo sem querer modificar a forma do seu prazer. Ou seja, todo mundo pode ir às alturas... cada um à sua maneira.


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